– O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) ampliou a investigação sobre o Corinthians, incluindo a análise de crimes como estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa na gestão do ex-presidente Duílio Monteiro Alves.
– A investigação visa apurar se o clube manteve relação com uma empresa de fachada, O Oliveira Minimercado, que recebeu R$ 32.580 em sete notas fiscais diferentes em nome do Corinthians.
– O promotor Cassio Roberto Conserino suspeita que o clube utilizou recursos para fins pessoais, e também vai investigar outras despesas que constam no relatório do Corinthians.
– O MP recomendou ao Corinthians a instalação de mecanismos internos de controle e integridade, e agendou depoimentos de várias pessoas, incluindo o presidente interino Osmar Stabile e o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior.
Em uma notícia que está causando grande impacto no mundo do futebol, o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) decidiu ampliar a investigação sobre o Corinthians, incluindo a análise de crimes como estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa na gestão do ex-presidente Duílio Monteiro Alves, entre 2021 e 2023.
Investigação do Ministério Público
O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) decidiu investigar o Corinthians por apropriação indébita, estelionato, furto qualificado, falsidade ideológica e associação criminosa na gestão do ex-presidente Duílio Monteiro Alves, entre 2021 e 2023.
Empresa de fachada
O promotor Cassio Roberto Conserino suspeita que o clube manteve relação com uma empresa de fachada, O Oliveira Minimercado, que recebeu R$ 32.580 em sete notas fiscais diferentes em nome do Corinthians entre os dias 18 e 31 de outubro.
Despesas pessoais
O promotor Cassio Roberto Conserino também vai investigar outras despesas que constam no relatório do Corinthians, que indicam utilização de recursos do clube para fins pessoais.
Depoimentos
O Ministério Público agendou depoimentos de várias pessoas, incluindo o presidente interino Osmar Stabile, o presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, e o ex-diretor Matías Romano Ávila.
Nota da defesa de Andrés Sanchez
A defesa de Andrés Sanchez afirmou que os valores gastos no cartão corporativo foram justificados e que as despesas de caráter pessoal foram integralmente reembolsadas ao clube. A defesa também afirmou que as denúncias são infundadas e têm por objetivo tumultuar a Assembleia Geral de ratificação do impeachment do presidente Augusto Melo.
Nota de Duílio Monteiro Alves
O ex-presidente Duílio Monteiro Alves afirmou que entende ser muito oportuna e salutar a notícia sobre a abertura de investigação pelo Ministério Público. Ele também afirmou que foi o primeiro a pedir acesso aos documentos para prestar esclarecimentos e que reitera seu compromisso com a transparência, a ética e o respeito às instituições.

Escritor especializado em cobrir notícias sobre o mundo do futebol. Apaixonado por contar as histórias por trás dos jogos e dos jogadores